Crônicas Nikkeis n.º 8—Heróis Nikkeis: Pioneiros, Modelos e Inspirações
A palavra “herói” pode ter significados diferentes para pessoas diferentes. Nesta série, exploramos a ideia de um herói nikkei e o que isso quer dizer para cada pessoa. Quem é o seu herói? Qual é a história dele? Como ele(a) influenciou sua identidade nikkei ou a conexão com sua herança cultural nikkei?
Aceitamos o envio de histórias de maio a setembro de 2019; a votação foi encerrada em 12 de novembro de 2019. Todas as 32 histórias (16 em inglês, 2 em japonês, 11 em espanhol, e 3 em português) foram recebidas da Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Japão, México e Peru. Dezoito dessas submissões foram de colaboradores inéditos do Descubra Nikkei!
Aqui estão as histórias favoritas selecionadas pelo Comitê Editorial e pela comunidade Nima-kai do Descubra Nikkei.
Seleções dos Comitês Editoriais:
- PORTUGUÊS:
Miyoko Fujisaka, 95 anos – a nossa heroína
Por Iraci Megumi Nagoshi - INGLÉS:
Mine Okubo
Por Edna Horiuchi - ESPANHOL:
Meu Herói: Kiyoshi Kuwahara
Por Fuyiko Kuwahara - JAPONÉS:
Em busca de minhas raízes – Seguindo as pegadas de Matsugoro Ohto
Por Naori Shiraishi
Escolha do Nima-kai:
- 48 estrelas:
Meu pai foi um resistente do Tule Lake
Por Keiko Moriyama
Stories from this series
Em busca de minhas raízes – Seguindo as pegadas de Matsugoro Ohto
18 de Outubro de 2019 • Naori Shiraishi
Na primavera de 1869, um grupo de guerreiros do clã Aizu que sofreu derrota na Guerra Boshin1, desembarcou na Califórnia - que fervilhava nessa época com a corrida do ouro – e estabeleceu a colônia de imigrantes chamada “Colônia Wakamatsu”. O meu herói é Matsugoro Ohto, que fazia parte desse grupo e que, mais tarde, retornando ao Japão divulgou o vinho, cuja fabricação tinha aprendido enquanto estava nos Estados Unidos. Matsugoro Ohto é o pai da minha trisavó, quer dizer, …
Minha oba, a melhor inspiração!
16 de Outubro de 2019 • Milagros Tsukayama Shinzato
Quem me inspira a ser uma pessoa melhor? Eu diria que é a minha oba (avó). Apesar de até hoje eu continuar sem saber como ela fez para enfrentar os problemas, seguir adiante e ajudar os outros. E como uma heroína, ela nunca esperava nada em troca. Minha oba tinha 92 anos quando faleceu e eu tinha 9 anos. Eram mais de 80 anos de diferença entre nós duas! E acho que isso deu à minha oba um certo ar de mistério. Ela nunca me contou …
A família de Shinjiro Dote e japoneses pré-segunda guerra mundial do condado de El Dorado, CA.
15 de Outubro de 2019 • Ryan Ford
As provações e tribulações dos japoneses anteriores à Segunda Guerra Mundial na Costa Oeste estão bem documentadas, mas houve um pequeno grupo deles que foi excepcionalmente especial e quase perdido na obscuridade. A adversidade que enfrentaram foi tão incomparável quanto o significado histórico da sua comunidade no Condado de El Dorado, CA. Eu sou um Sansei mestiço. Minha família decidiu em 1971 deixar o sul da Califórnia e ir para o condado rural mais tranquilo de El Dorado, no norte …
Heróis: sonho, trabalho e transformação
14 de Outubro de 2019 • Oswaldo de Campos Macedo
Oh! Sonhos! Sonhos! Sonhos! Nada está finalizado pela mão humana, principalmente quando ela está doutro lado do mundo. É com essas mãos calejadas pelo tempo, pela história, que o peso da cultura transforma a terra em arte, moldando a argila, religando cada elemento até chegar ao produto final. Tudo parece pronto e acabado. Não, nada disso está terminado até porque cada peça vai ser única e a natureza fará seu retoque final. As marcas entre o vivido, o presente e …
Meu Herói: Shinya Honda
11 de Outubro de 2019 • Beverly Sugimoto
Shinya Honda foi meu herói porque ele nunca olhou para trás. Ele sempre perseverou e assumiu a responsabilidade pela própria vida e até cuidou da mãe e das três irmãs. Tio Shin nunca reclamou de suas circunstâncias ou dos terríveis acontecimentos que aconteceram aos 15 anos, quando seu pai morreu. Acima de tudo, sou grato ao tio Shin e a toda a sua geração que trabalhou arduamente para servir o nosso país. Apesar do encarceramento em campos de concentração e …
Cynthia: Mil grous, uma flor de cerejeira e a transitoriedade da vida
9 de Outubro de 2019 • Marco Carrasco Villanueva
Desde que me lembro, como todo mundo que nasceu no Peru na década de noventa, o Japão esteve muito presente na minha vida. Como posso esquecer a primeira vez que sintonizei e assisti Dragon Ball ou Saint Seiya pela primeira vez, ou mesmo Dekirukana ou Puppet Theatre . Ter nascido e morar em Jesús María, próximo ao Centro Cultural Japonês Peruano, também me deixou muito animado desde pequeno para aprender mais sobre essa interessante cultura. Porém, só algum tempo depois …