(Inglês) Eu não acho que alguém muito jovem sai dizendo: “Ah, eu vou ser...” ... Bom, a não ser, eu acho, quando as crianças dizem: “Eu quero ser presidente dos Estados Unidos”. Mas não creio que alguém saia dizendo: “Ah, eu quero ser prefeito de San Jose, na Califórnia”. Mas sendo ... Eu passei a participar de atividades cívicas dentro da comunidade nipo-americana através da nossa Igreja Metodista Japonesa de San Jose e da JACL [Liga de Cidadãos Nipo-Americanos] ... Eventualmente, essas atividades acabaram expandindo e afetando a população majoritária.
Então, essas atividades cívicas abriram portas para que eu fosse indicado para o conselho municipal. Pela primeira vez, eu ... Eu não concorri para o conselho municipal. Tínhamos um prefeito que era ... Tínhamos o nosso primeiro prefeito eleito através do voto direto, e [sua eleição] abriu uma vaga no conselho municipal. Então o novo prefeito e dois membros do conselho municipal vieram até mim e disseram: “Nós precisamos preencher esta vaga no conselho municipal. Será que você consideraria colocar o seu nome para ocupá-la?” Eu respondi: “Bom, sabe, eu tenho o meu negócio com meu pai e preciso falar com ele sobre isso”.
Então eu falei com meu pai e ele disse: “Bom, a gente pode ajeitar as coisas para decidirmos como vamos levar adiante o negócio”. Mas ele também disse: “No Japão, tem um velho ditado que diz: “Se você entrar na política, você vai ser como um prego protuberante numa tábua. E você sabe o que acontece com aquele prego? Ele sempre leva uma martelada. Agora a pergunta é: você vai aguentar essas marteladas?”
Eu pensei a respeito, falei com muitos amigos, e finalmente disse: “Está bom. Eu vou colocar o meu nome”. Eu então fui indicado para o conselho municipal para servir os dois anos que faltavam no mandato do prefeito que havia deixado o posto.
Data: 4 de julho de 2008
Localização Geográfica: Colorado, Estados Unidos
Interviewer: Tom Ikeda
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum