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Lembranças da infância: japonês 1, japonês 2… (Espanhol)

(Espanhol) Eu nasci na fazenda San Nicolás, no lugar onde ficava a colônia japonesa do norte, uma dentre várias. Tinha uma colônia, eu me lembro, em Cañete e também uma outra ... não lembro agora, acho que tinha uma até em Trujillo – quero dizer, Chiclayo. Esses eram os locais onde a colônia japonesa se agregava. A fazenda pertencia, é claro, a um peruano que precisava de mão-de-obra barata.

Eu me lembro que uma das coisas que eu achava engraçado (risos) – não sei se o que vou te contar vai te fazer rir, mas quando eu era pequeno e andava solto pela área, nos sábados me lembro de ir ao lugar onde pagavam os salários aos obreiros. Eles tinham acabado de pagar os peruanos, é claro usando seus respectivos nomes, Luis Collantes, ou o que fosse. Mas quando começavam a pagar aos japoneses, eles não os chamavam pelo nome. Eles diziam “Japonês número 1”, “Japonês número 2”. Eu morria de rir que eles não conseguiam dizer, por exemplo, Shinki, Hitotuishi – são nomes difícieis para eles, e para escrevê-los era pior ainda. Essa é a coisa curiosa que eu vi quando era garoto.


discriminação relações interpessoais Peru

Data: 6 de setembro de 2007

Localização Geográfica: Lima, Peru

Entrevistado: Harumi Nako

País: Asociación Peruano Japonesa (APJ)

Entrevistados

Venancio Shinki Huamán (Supe, Lima, Peru, 1932) é um dos mais importantes pintores peruanos. Filho de pai japonês (Kitsuke Shinki, da prefeitura [província] de Hiroshima) e mãe peruana (Filomena Huamán), ele foi criado na fazenda San Nicolás em Supe, ao norte de Lima, ums dos locais onde os imigrantes japoneses se concentraram nos primeiros anos. Ele estudou na Escola Nacional de Belas Artes do Peru, onde se formou em 1962, conquistando o primeiro lugar no seu grupo de formandos.

Seus quadros misturam as tradições culturais orientais, ocidentais e andinas, sendo expressados através de um surrealismo distinto que apresenta um universo desconhecido e intrigante, partindo de uma técnica refinada e de uma renovada figuração que fazem lembrar outros grandes artistas plásticos latino-americanos. Ele recebeu diversos reconhecimentos e participou em numerosas exposições individuais e coletivas no Peru, Japão, Itália, Estados Unidos, Colômbia, Equador, Brasil, Venezuela, Panamá, e México, entre outros países. Em 1999, no ano do centenário da imigração japonesa ao Peru, ele foi convidado para apresentar suas obras no Museu do Homem em Nagóia, no Japão. Seus trabalhos mais recentes puderam ser apreciados na XXXIV Semana Cultural Japonesa em novembro de 2006, em Lima. Ele morreu em 2016. (Outubro de 2017)

Hirano,Paulo Issamu

Accepted by Japanese society as I learned more Japanese (Japanese)

(n. 1979) Brasileiro sansei de Oizumi-machi, província de Gunma. Dono de um escritório de design.

Yamashiro,Michelle

Okinawan Americans

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamashiro,Michelle

General reasons why people left Japan for Peru

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamashiro,Michelle

Parents identification as Peruvian Okinawan

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamashiro,Michelle

Prejudice against Okinawans from mainland folks

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamashiro,Michelle

Working together in Okinawa using three languages

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Naganuma,Jimmy

Forcibly deported to the U.S. from Peru

(n. 1936) Japonês peruano encarcerado em Crystal City

Naganuma,Jimmy

Memories of childhood in Peru

(n. 1936) Japonês peruano encarcerado em Crystal City

Yamamoto,Mia

Compreendendo o racismo anti-negro no ensino médio

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano

Yamamoto,Mia

A discriminação racial a preparou para se tornar a primeira advogada transgênero

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano