Entrevistas
Se identificando primeiro como Hapa (Inglês)
(Inglês) Eu nasci em 65. Eu nasci dois anos antes das leis anti-miscegenação serem revocadas. Eu tinha 35 anos quando o censo me permitiu, pela primeira vez, assinalar mais de um quadrinho [com respeito à minha etnia]. Isso é ridículo! Todos os formulários de emprego, todos os questionários de escola sempre diziam, “escolha uma” – ou então eles têm aquele quadrinho escrito “Outra” [etnia], e pedem para você explicar. Eu e meus pais sempre escrevíamos: “Não! Não vamos explicar nada!” E para mim, é como ter que escolher entre ser chinês ou branco -- quando eu era criança era como se eu tivesse que escolher entre o meu pai e a minha mãe. “Eu acho que eu gosto mais do papai hoje, então eu vou dizer que sou branco”.
O que aconteceu então foi que eu descobri a palavra “Hapa” quando eu tinha uns 4 ou 5 anos. Meus amigos, meus primos de Alhambra [subúrbio de Los Angeles] ficavam falando: “Você é Hapa” – eles estavam indo para uma escola só para chineses americanos. “Você é Hapa”. “Tudo bem”. E eu nunca pensei muito sobre isso, não era algo importante para mim até eu me mudar para o Havaí. Lá é tão diferente – esse tipo de coisa é tão corriqueira no Havaí, e as pessoas estão tão mais conscientes da situação que às vezes eu estava jogando basquete e as pessoas vinham e diziam: “Ôi, hapa haole!” Eles falam com você direto, “Ôi, popolo!” É uma questão deles estarem conscientes. E por isso, para mim, “Hapa” sempre foi uma coisa que … uma coisa que eu sinto que faz sentido para mim. Eu não gostava de “amerasiano”. Eu sou um americano-asiático, claro, mas eu acho que antes de tudo eu sou Hapa.
Data: 3 de maio de 2006
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: Jim Bower
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.
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