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Vamos à América (Espanhol)

(Espanhol) O meu nome é Venancio Shinki e meu sobrenome materno é Huamán, ou seja, sou uma curiosa mistura entre o japonês e o peruano autêntico. Minha mãe vem das montanhas; não conheço o lugar onde ela nasceu, apenas que ela chegou a ...

Nós morávamos na Fazenda San Nicolás. O que é esta fazenda San Nicolás? Ela fica no que se chama de “Norte Chico” [área centro-norte da costa peruana], mais ou menos no distrito de Supe. Bom, era o lugar – um dos lugares – onde era situada a colônia japonesa no Peru, na costa peruana. Era lá que meu pai estava inscrito para se tornar membro do grupo. Naquela época – estou de falando de 1915, quando eu ainda não era nascido – os japoneses vieram para cá para trabalhar. Por que? O Japão naquela época estava passando por uma situação econômica terrível; então muitos foram embora de lá dizendo: “Vamos para a América”. Mas eles não queriam saber se era a América do Norte, América Central ou América do Sul. O que importava é que eles saíssem do país – e sem ter dinheiro. Mais tarde, eles tinham que pagar à empresa que os trouxeram; tinham que pagar com uma quota do seu salário o custo da passagem e tudo o mais.


imigração migração Peru

Data: 6 de setembro de 2007

Localização Geográfica: Lima, Peru

Entrevistado: Harumi Nako

País: Asociación Peruano Japonesa (APJ)

Entrevistados

Venancio Shinki Huamán (Supe, Lima, Peru, 1932) é um dos mais importantes pintores peruanos. Filho de pai japonês (Kitsuke Shinki, da prefeitura [província] de Hiroshima) e mãe peruana (Filomena Huamán), ele foi criado na fazenda San Nicolás em Supe, ao norte de Lima, ums dos locais onde os imigrantes japoneses se concentraram nos primeiros anos. Ele estudou na Escola Nacional de Belas Artes do Peru, onde se formou em 1962, conquistando o primeiro lugar no seu grupo de formandos.

Seus quadros misturam as tradições culturais orientais, ocidentais e andinas, sendo expressados através de um surrealismo distinto que apresenta um universo desconhecido e intrigante, partindo de uma técnica refinada e de uma renovada figuração que fazem lembrar outros grandes artistas plásticos latino-americanos. Ele recebeu diversos reconhecimentos e participou em numerosas exposições individuais e coletivas no Peru, Japão, Itália, Estados Unidos, Colômbia, Equador, Brasil, Venezuela, Panamá, e México, entre outros países. Em 1999, no ano do centenário da imigração japonesa ao Peru, ele foi convidado para apresentar suas obras no Museu do Homem em Nagóia, no Japão. Seus trabalhos mais recentes puderam ser apreciados na XXXIV Semana Cultural Japonesa em novembro de 2006, em Lima. Ele morreu em 2016. (Outubro de 2017)

Yamashiro,Michelle

Prejudice against Okinawans from mainland folks

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamashiro,Michelle

Working together in Okinawa using three languages

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamada,Mitsuye

Her mother came to the U.S. with a group of picture brides

(n. 1923) Kibei Nisei poet, activist

Yamada,Mitsuye

Her father bought her mother American clothes after she arrived from Japan

(n. 1923) Kibei Nisei poet, activist

Naganuma,Jimmy

Forcibly deported to the U.S. from Peru

(n. 1936) Japonês peruano encarcerado em Crystal City

Naganuma,Jimmy

Memories of childhood in Peru

(n. 1936) Japonês peruano encarcerado em Crystal City

Naganuma,Kazumu

Fazendo check-in na Imigração uma vez por mês

(n. 1942) japonês peruano encarcerado em Crystal City