Entrevistas

1. Sobre o termo nikkei

2. Nipo Brasileiros

3. O impácto do Japão na imagem do nikkei no Brasil

4. A identidade nikkei ao longo da vida

5. São Paulo como o centro da comunidade nipo brasileira

6. A trajetória de cada geração

Oi,Celia

Directora, Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

Sobre o termo nikkei

O termo Nikkei, para mim e um termo muito abrangente. Eu diria para você que e muito complicado. Por que? Por que ele junta a parte, vamos, não só da sua aparência, mas também toda a sua vida, né? Cultural, familiar, que você então aprendeu com seus avos, com os pais, e que tá internalizado, né. E, depois, você com toda essa cultura japonesa, vamos dizer, essa cultura meio-japonesa, né, por que ela também não e puramente japonesa, você sai para a sociedade maior, e aí você tem que combinar essas duas partes, essas duas culturas - a brasileira e a japonesa. Então, eu acho que o termo Nikkei, para mim pessoalmente, e aquele termo que exige ou que me exige viver a parte japonesa e a parte brasileira, que nem e sempre possível a gente ter uma convivência muito amigável, né? As vezes a gente tem momentos de grandes choques.

Havaí identidade Nipo-americanos Nikkei Estados Unidos da América

Data: 7 de outubro de 2005

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

Entrevistado: Ann Kaneko

País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.

Entrevistados

Celia Abe Oi nasceu em Itapetininga em 1950, seus avós vieram para o Brasil em 1929. Provenientes de uma família de pescadores da ilha de Atatajima, proxima a cidade de Hisroshima, passaram a trabalhar na agricultura nas terras brasileiras, primeiro com algodão e depois com batata. Seus país e irmãos também trabalharam na agricultura, em 1968 entrou na faculdade de história, e em, 1979, terminou o cursou de jornalismo na faculdade Cásper Líbero. Em meádos da década de 70 começou a trabalhar na redação da parte em português do jornal Diário Nippak. Célia contribiu em diversos jornais e publicações, sempre ligados à comunidade nipo brasileira, até tornar-se diretora do Museu Histórico da Imigração Japonesa em 1998. (26 de julho de 2006)