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Entrevista: Mike Shinoda

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Buscando na família lembranças dos campos de internamento dos nipo-americanos

O meu pai me contou sobre o internamento há muito tempo atrás. Eu acho que ele me falou sobre isso bem cedo. Eu sei que quando ele me contou, eu não consegui entender bem o que ele quis dizer. Eu era jovem demais, ou naquela época eu estava mais interessado em outras coisas e por isso não consegui realmente entender o que tinha se passado. Mas à medida que você vai ficando mais velho, você começa a ver. Você começa a ver em livros de história, na escola, etc. E sabe de uma coisa, eles dedicam … o que é que eles dedicam? Mais ou menos meia página. Eles mostram uma foto grande de Pearl Harbor e toda essa coisa de como aquilo foi horrível, e então tem esse trechinho sobre o internamento escondido lá no meio.

E quando eu vi aquilo, eu acho que passou pela minha cabeça, “Isso é estranho. Por que eles … o meu pai tinha me falado tudo sobre aquilo, e é estranho que eles não expliquem o que aconteceu de verdade”. E eu sei que com o tempo … Eu não lancei nenhuma cruzada ou algo do gênero para descobrir o porquê. Eu acho que com o tempo, eu armazenei informações e eu comecei a fazer perguntas … Eu perguntava aos meus parentes de vez em quando. Eu perguntava às pessoas, e o engraçado é que eles não me falavam. Eles me davam uma versão aguada das suas experiências nos campos de internamento. Eu acho que isso me incomodou por causa da atitude deles de “não se pode fazer nada”, a atitude shikata ga nai … algo que era útil naquela época, mas hoje em dia, na minha opinião, eu não acho … que para a minha geração essa atitude foi algo … um pouco nocivo, um pouco … algo que a gente queria que nossos parentes mais velhos deixassem um pouco de lado para que pudéssemos aprender a história.

Assim, quando eu estava trabalhando no disco Fort Minor -- meu disco novo, que é um projeto basicamente meu, sozinho. O disco tem como foco as minhas experiências misturadas com minhas idéias criativas. Eu estou compondo toda a música, produzindo todas as canções, fazendo a gravação de cada canção, e assim, de forma lírica, eu queria incluir algumas coisas que são só minhas. Então eu mencionei esse assunto um pouquinho, fiz uma entrevista com meu pai, que é o segundo mais jovem de 13 filhos … quer dizer, nem todos estão vivos, mas eram 13 filhos. E minha tia, que é a mais velha. Ou seja, são duas perspectivas. Ele tinha mais ou menos 3 anos. Ela estava na casa dos 20 anos quando … nos anos 40, quando eles foram internados e eu consegui … eu acho que consegui um ótimo “insight” sobre o que aconteceu.

Based on this original

Mike Shinoda Interview #5: Insights from family on Japanese American internment
uploaded by editor
Interview Date: January 16, 2006 Location: California, US Interviewer:  Chris Komai & John Esaki Contributed by Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum  © 2006 Japanese American National Museum … More »


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