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Plenamente consciente da discriminação nos EUA (Inglês)

(Inglês) Sabe, a única coisa que um monte de pessoas não entende é que em nossas sessões de discussões, especialmente entre os oficiais, a seriedade com que lidávamos com nossa tarefa de ser uma unidade de combate. Percebemos que seríamos a primeira unidade de combate asiático de todos os tempos. E que todos nós estávamos totalmente cientes de - mas não vou repetir aqui - mas nós conversávamos sem parar sobre as desigualdades de vida nos EUA. Por exemplo, aqui em Los Angeles, eu não me importava quanto à escolaridade que você tivesse, eu não me importava o quão bem preparado você estivesse, você era, naqueles dias, você não poderia mesmo conseguir um emprego como caixa de banco. Isso é o mais baixo, talvez você pudesse conseguir um emprego como... Uma garota poderia conseguir um emprego como telefonista, onde ela fica escondida no quarto dos fundos, mas não na frente. Você não poderia ser... Nenhuma grande corporação iria contratá-lo para qualquer coisa que exigisse estar em contato com o público.

E assim, naquela época, não tínhamos os grandes supermercados, mas então você acabava trabalhando em uma banca de alimentos ou acabava trabalhando em um açougue na parte de trás para o povo chinês, ou acabava fazendo outra coisa do que exigido... Que permitia usar roupas decentes e uma gravata. Percebe? Não havia nada lá para uma pessoa comum. No Havaí, bem, você poderia conseguir um emprego como caixa de banco, mas então você teria que trabalhar mais do que o Europeu, receber menos – receber um salário diferente. Quero dizer que não havia coisa escondida nisso. Havia uma balança de duas medidas.


100º Batalhão de Infantaria 442ª Equipe de Combate Regimental discriminação relações interpessoais racismo Exército dos Estados Unidos

Data: 28 de agosto de 1995

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

País:

Entrevistados

O Coronel Young Oak Kim (aposentado do exército americano) era um condecorado veterano combatente, tendo tomado parte do 100º Batalhão da Infantaria/442º Time de Combate Regimental durante a Segunda Guerra Mundial, além de ter sido um líder comunitário respeitado. Ele nasceu em 1919 em Los Angeles, numa família de imigrantes coreanos.

Após o início da guerra, ele foi designado como um jovem oficial no 100º Batalhão, o qual era composto apenas de niseis. Mais tarde, ele teve a oportunidade de ser transferido porque se acreditava que coreanos e japoneses não se davam bem. Ele rejeitou a oferta, afirmando que todos eram americanos. Um líder natural dotado de aguçados instintos no campo de batalha, os feitos do Coronel Kim são quase que lendários.

O Coronel Kim continuou a servir o país na Guerra da Coréia, durante a qual ele se tornou o primeiro membro de uma minoria étnica a comandar um batalhão de combate do exército americano. Ele se aposentou do exército em 1972. O Coronel Kim recebeu 19 medalhas, incluindo a Cruz por Distinção no Serviço, a Estrela de Prata, duas Estrelas de Bronze, três Corações Roxos [“Purple Hearts,” medalhas concedidas aos mortos ou feridos nos campos de batalha], e a Cruz de Guerra francesa.

Mais tarde, o Coronel Kim serviu a comunidade asiática-americana ao ajudar a fundar a Fundação Educacional Go For Broke; o Museu Nacional Japonês Americano; o Centro de Pesquisa Coreano de Saúde, Educação e Informações; e a Coalição Coreana Americana, entre outros. Ele morreu de câncer em 29 de dezembro de 2005, aos 86 anos de idade. [A expressão “Go for Broke” -- “dar tudo de si não importa o resultado final” -- se refere ao regimento composto por nipo-americanos durante a Segunda Guerra Mundial] (8 de agosto de 2008)

Yamasaki,Frank

Tomando a decisão de resistir ao plano (Inglês)

(n. 1923) Nissei de Washington. Recusou-se a se alistar durante a Segunda Guerra Mundial

Kanemoto,Marion Tsutakawa

Ouvindo a propaganda de guerra anti-americana de um professor (Inglês)

(n. 1927) Nissei nipo-americana. Sua família retornou voluntariamente ao Japão durante a Segunda Guerra Mundial

Sasaki,Fred

O passado da família de Fredrick Yoshihide Sasaki (Inglês)

(n. 1918) Homem de negócios Issei no Canadá

Sasaki,Fred

O sentimento anti-japonês na época da Segunda Guerra mundial (Inglês)

(n. 1918) Homem de negócios Issei no Canadá

Naito,Sam

Estudos de graduação interrompidos após Pearl Harbor (Inglês)

(n. 1921) Um homem de negócios Nissei. Fundador das lojas de varejo "Made in Oregon"

Naito,Sam

A dificuldade de conseguir um emprego durante a segunda guerra mundial (Inglês)

(n. 1921) Um homem de negócios Nissei. Fundador das lojas de varejo "Made in Oregon"

Terasaki,Paul

Suas experiências em Chicago após a Segunda Guerra Mundial (Inglês)

(n. 1929) Pesquisador médico pioneiro em troca de tecido e transplante de órgão.

Inahara,Toshio

Classificado como 4C - estrangeiro inimigo (Inglês)

(n. 1921) Cirurgião Vascular

Azumano,George

Dispensado do exército americano após Pearl Harbor (Inglês)

(n. 1918) Fundador da Agência de viagem Azumano Travel

Kato,Alfredo

Experiências do pós-guerra em Lima (Espanhol)

(n. 1937) Jornalista profissional

Kato,Alfredo

Estereótipos japoneses: passado e presente (Espanhol)

(n. 1937) Jornalista profissional

Yuzawa,George Katsumi

Reação ao discurso de Mike Masaoka de 1942, Secretário Nacional da Liga de Cidadãos Japoneses Americanos (Inglês)

(n. 1915) Florista Nissei que se fixou em Nova York depois da Segunda Guerra Mundial. Integrante ativo do movimento sobre direitos civis dos Nipo-Americanos

Yuzawa,George Katsumi

A primeira impressão da cidade de Nova York na época da guerra (Inglês)

(n. 1915) Florista Nissei que se fixou em Nova York depois da Segunda Guerra Mundial. Integrante ativo do movimento sobre direitos civis dos Nipo-Americanos

Yuzawa,George Katsumi

A compaixão dos vizinhos após Pearl Harbor (Inglês)

(n. 1915) Florista Nissei que se fixou em Nova York depois da Segunda Guerra Mundial. Integrante ativo do movimento sobre direitos civis dos Nipo-Americanos

Iino,Masako

O interesse nos estudosde migração japonesa (Japonês)

Presidente do Tsuda College e pesquisadora da história Nikkei