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Evitando os estereótipos durante os anos escolares (Inglês)

(Inglês) Acho que havia alguns estereótipos acontecendo. Acho que alguns dos professores e alguns dos administradores nas escolas viam muitas das crianças sanseis como boas, quietas, crianças japonesas inteligentes que podiam ir bem na escola, mas não podiam, não deviam ser incentivadas de outras maneiras. Por exemplo, talvez alguns desses administradores, professores e conselheiros sentissem que os nipo-americanos devessem buscar as ciências e matemática, e não talvez as artes criativas, ou devêssemos desejar ficar localmente, ir para a USC [Universidade do Sul da Califórnia] e ir para a UCLA [Universidade da Califórnia em Los Angeles], como todo mundo fazia, mas nunca sonhar em ir para Stanford ou Yale ou Harvard.

Então, quando penso sobre isso, foi certamente um ambiente muito seguro, era um ambiente onde eu sentia que poderia ambicionar por excelência e ser o que quisesse ser. Em alguns aspectos, conforme penso sobre isso, talvez tenha sido como o que se pode chamar de teto de vidro1, conforme falamos disso hoje, onde sim, você deveria ser bem sucedido, mas você ainda é nipo-americano, por isso não ambicione demais.

1. teto de vidro: expressão para uma situação em que o progresso parece ser possível, mas restrições ou discriminações criam uma barreira que o impede.


platôs de carreira discriminação no emprego teto de vidro identidade estereótipos

Data: 23 e 24 de março de 2000

Localização Geográfica: Washington, Estados Unidos

Entrevistado: Margaret Chon, Alice Ito

País: Denshō: The Japanese American Legacy Project.

Entrevistados

Sansei do sexo feminino. Nascida em Los Angeles, na Califórnia. Ela cresceu em Gardena, subúrbio de Los Angeles, rodeada por uma comunidade nipo-americana de grande porte. Influenciada pelo papel de seu pai na comunidade e na política, e pela ênfase que sua mãe dava à educação, ela cursou a Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, onde se inteirou sobre a história nipo-americana, questões de identidade étnica e inigualdade racial. Ela estudou Direito na Universidade de São Francisco, onde aprimorou sua dedicação ao ativismo político e social.

Apenas alguns anos depois de ter se formado em Direito, ela se uniu a um grupo de advogados para reabrir o caso Korematsu vs. Governo Americano, o qual havia sido apresentado perante a Suprema Corte em 1944. Acusado de ter violado as ordens de exclusão durante a Segunda Guerra Mundial, o caso do Sr. Korematsu foi levado até a Suprema Corte, a qual manteve a constitucionalidade da exclusão e do encarceramento de nipo-americanos de acordo com o argumento de “necessidade militar” do governo americano. Através de uma petição de apelação coram nobis (estabelecendo que a decisão do caso teve como base evidência errônea, já que a promotoria omitiu fatos do juiz e da defesa), o time legal reabriu o caso, fornecendo evidência que a base fatual para as ordens de exclusão eram fraudulentas e conseguiram assim que a condenação do caso Korematsu fosse rescindida, como também outras condenações similares. Nesta entrevista, a Sra. Bannai discute o time legal do caso de coram nobis, o apoio recebido pela comunidade nipo-americana e lições pessoais aprendidas por ela ter tomado parte neste caso. (24 de março de 2000)

Yamashiro,Michelle

American values she aligns with

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamashiro,Michelle

Working together in Okinawa using three languages

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamada,Mitsuye

Expressing herself through poetry

(n. 1923) Kibei Nisei poet, activist

Matsumoto,Juan Alberto

About Escobar (Spanish)

(n. 1962) Nikkei nipo-argentino de segunda geração

Teisher,Monica

Her definition of Nikkei

(n.1974) Colombiana japonesa que atualmente reside nos Estados Unidos

McKenna,Sabrina Shizue

Impacto de se assumir em sua família

(n. 1957) Juiz da Suprema Corte do Havaí.