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Sem relação com as experiências dos americanos japoneses no continente (Inglês)

(Inglês) Eu tinha 23, 24 [anos]. Não havia realização ou consciência dos direitos constitucionais, direitos civis e essas coisas. Eu era muito jovem. Tendo vindo de Kona e Havaí, não tivemos problemas como esse. Em todas nossas comunidades, fomos a sociedade dominante e nunca fomos a minoria. Nós não sentimos como se fôssemos uma minoria e não fomos discriminados. Portanto, não podíamos nos identificar com o que os americanos japoneses passaram no continente. Foi somente depois da guerra que eu comecei a perceber [isso], já que viajei, conheci, ouvi sobre a experiência deles e li livros e relatórios.


discriminação Havaí relações interpessoais racismo Estados Unidos da América

Data: 29 de maio de 2006

Localização Geográfica: Havaí, Estados Unidos

Entrevistado: Akemi Kikumura Yano

País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum

Entrevistados

Francis Y. Sogi nasceu em Lanihau, na área de Kona na Ilha do Havaí, em 1923. Ele era o mais jovem de cinco filhos de um casal issei que cultivava vegetais, bananas e café.

Francis iniciou seus estudos na Universidade do Havaí (UH) em 1941 quando tinha 18 anos, e – como requerido – serviu no Corpo de Treinamento de Oficiais da Reserva (R.O.T.C.) como preparação para o serviço militar. Após o bombardeio de Pearl Harbor, os estudantes da R.O.T.C. passaram a fazer parte da Guarda Territorial do Havaí. No entanto, Francis foi logo dispensado por ser um “inimigo estrangeiro” (literalmente, “inimigo alienígena”), e retornou à UH para continuar sua educação. Nesta época, estudantes do sexo masculino da UH que tinham conhecimento de japonês estavam sendo recrutados para o Serviço de Inteligência Militar dos Estados Unidos. Francis se ofereceu para o trabalho, e em 1944 foi levado para Camp Savage e Fort Snelling, no estado de Minnesota, para treinamento.

Depois de servir no Japão, traduzindo documentos para a agência de contra-espionagem americana, Francis se re-inscreveu na UH em 1947. Depois de completar seus estudos em 1949, ele entrou para a Faculdade de Direito Fordham em Nova York enquanto que sua mulher, Sarah, cursava a Columbia University. Ele passou o exame da Ordem de Advogados do Estado de Nova York em dezembro de 1952. No ano seguinte, Francis foi convidado para trabalhar na filial de Tóquio do escritório de advocacia Hunt, Hill and Betts, e representou várias empresas na lista “Fortune 500”, fazendo acordos de licensiamento, joint ventures, e investimentos de todos os tipos. Entre 1959 – 1984, ele foi sócio da Miller Montgomery Spalding & Sogi, e em 1984 se associou a Kelley Drye & Warren até se aposentar em 1993.

Devido ao seu interesse crescente em filantropia, Francis e Sarah criaram a Fundação Francis e Sarah Sogi, uma instituição de caridade que atualmente proporciona assistência à diversas organizaçãos sem fins lucrativos.

Ele faleceu em 3 de novembro de 2011. (Novembro 2011)

Calloway,Terumi Hisamatsu

Discrimination faced in San Francisco (Japanese)

(n. 1937) Uma noiva de guerra de Yokohama

Hirano,Paulo Issamu

Accepted by Japanese society as I learned more Japanese (Japanese)

(n. 1979) Brasileiro sansei de Oizumi-machi, província de Gunma. Dono de um escritório de design.

Fujioka,Robert T.

Grandfather picked up by US Army

(n. 1952) Ex-executivo bancário, nascido no Havaí

Fujioka,Robert T.

Growing up Japanese in Hawaii

(n. 1952) Ex-executivo bancário, nascido no Havaí

Yuki,Tom

Japanese were not welcomed back to Salinas

(n. 1935) Empresário Sansei

Fischer,Takayo

Being Confused about Racial Identity in Postwar United States

(n. 1932) Nissei Norte-Americana, atriz de teatro, cinema e televisão

Yamamoto,Mia

Compreendendo o racismo anti-negro no ensino médio

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano

Yamamoto,Mia

A discriminação racial a preparou para se tornar a primeira advogada transgênero

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano