Descubra Nikkei

https://www.discovernikkei.org/pt/interviews/clips/615/

A histeria geral contra os japoneses em Nova York durante a Segunda Guerra Mundial (Inglês)

(Inglês) Quando a guerra começou, ela [minha irmã] estava trabalhando, pelo que eu me lembro, para a Mitsubishi. Então, é claro, ela perdeu o emprego imediatamente. E seu marido também perdeu o emprego – ele estava trabalhando em um hospital – porque ele também era issei, um jovem issei. Os dois perderam o emprego. Eles ficaram sem ter o que fazer no apartamento deles em Nova York por um tempão, e foi só através da generosidade de seus amigos que eles conseguiram, pelo menos, arrumar algo o que comer. Eu tenho certeza que você já ouviu as pessoas que moravam em Nova York naquela época dizer que o prefeito Fiorello LaGuardia tinha anunciado que “as pessoas de descendência japonesa andam pelas ruas de Nova York ao seu próprio risco”. Ele não estava protegendo elas. Ele não ofereceu nenhuma segurança; ou seja, para elas era algo amedrontador. Eventualmente, à medida que a histeria foi diminuindo e a guerra ficou mais a favor dos Estados Unidos, eles foram geralmente deixados em paz – os japoneses que moravam em Nova York.


discriminação relações interpessoais racismo Segunda Guerra Mundial

Data: 26 de agosto de 1998

Localização Geográfica: Virginia Estados Unidos

Entrevistado: Darcie Iki, Mitchell Maki

País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum

Entrevistados

Aiko Yoshinaga Herzig nasceu em Sacramento, na Califórnia, em 1924. Sua família havia emigrado de Kumamoto, no Japão, em 1919. Durante a Grande Depressão, a família Yoshinaga se mudou para Los Angeles.

No início do envolvimento americano na Segunda Guerra Mundial, Aiko foi encarcerada em Manzanar com a família de seu marido. Mais tarde, ela foi transferida com sua filha recém-nascida para Jerome, em Arkansas, para ficar com a sua própria família. Em 1944, a família Yoshinaga foi liberada e se estabeleceu em Nova York. Aiko se divorciou e posteriormente se casou com um soldado nisei. O casal se mudou para o Japão, onde o marido arrumou trabalho durante o período da ocupação americana. Anos mais tarde, Aiko acabou se casando com Jack Herzig, um dos colegas de trabalho de seu marido no Japão.

Depois de retornar aos Estados Unidos, Aiko se envolveu no projeto Americanos Asiáticos em Ação. Através dos seus trabalhos de pesquisa nos Arquivos Nacionais em Washington, Aiko e Jack tiveram uma atuação crucial no movimento requerindo compensações do governo americano. Os documentos que eles encontraram foram instrumentais no caso coram nobis, o qual levou à anulação das condenações de Fred Korematsu, Min Yasui e Gordon Hirabayashi. Aiko também foi contratada como pesquisadora chefe da Comissão de Relocação e Internamento de Civis Durante a Guerra, e depois trabalhou para o Escritório de Administração de Compensações do Departamento de Justiça americano para ajudar a identificar indivíduos elegíveis a compensações financeiras pelos seus períodos de internamento. 

Ela faleceu em 18 de julho de 2018, aos 93 anos de idade. (Julho de 2018)

Naganuma,George Kazuharu

Trovão em Crystal City

(n. 1938) Nipo-peruano encarcerado em Crystal City

Naganuma,Kazumu

Sua irmã Kiyo era como uma segunda mãe para ele

(n. 1942) japonês peruano encarcerado em Crystal City

Yamamoto,Mia

Impacto de seu pai

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano

Yamamoto,Mia

Compreendendo o racismo anti-negro no ensino médio

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano

Yamamoto,Mia

A discriminação racial a preparou para se tornar a primeira advogada transgênero

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano