O pedaço Nikkei de Minas Gerais
Licensing |
Uma das características dos imigrantes japoneses no Brasil foi o intenso deslocamento das famílias e/ou grupos em busca de melhores condições de trabalhos tanto na zona rural como na urbana. Essa mobilidade espacial registra-se desde a chegada da primeira leva de imigrantes japoneses em 1908, destinada às fazendas de cafeeiras paulistas. E é nesse grupo que estavam os pioneiros da imigração japonesa ao Estado de Minas Gerais. Ao longo dos anos, esse Estado nunca representou uma das maiores concentrações de nipo-brasileiros. De acordo com o censo do IBGE, realizado em 2002, Minas Gerais abriga cerca de 70 mil pessoas de um universo de nipo-brasileiros em torno de 1,5 milhão de habitantes.
Slides in this album |
|
Minas GeraisEstado cuja comunidade nikkei será abordada nessa apresentaçao
Minas Gerais |
ArrozO Rio Grande na fronteira dos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Em suas margens, a plantação de arroz dos imigrantes japoneses. (1919). Acervo: Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil
Margem do Rio Grande |
Família IndaFamília Inda, produtora de arroz em Conquista (MG). (1919) |
Cultivo de ArrozProdutor de arroz em Conquista (MG). (1919).
Família do Sr. S Inada |
Sindicato Agrícola Nipo - BrasileiroPrimeira cooperativa fundada por imigrantes japoneses: Syndicato Agrícola Nipo-Brasileira, que reuniu produtores de arroz, com sede em Uberaba e filial em Conquista (foto). (1919) |
TomateO casal Kenjiro Takahashi na plantação de tomate, na Fazenda Milkado, na periferia de Belo Horizonte (MG), na década de 1930. Ele foi o pioneiro da horticultura na região. |
Belo HorizonteIntegrantes da Associação Japonesa de Belo Horizonte, na década de 1930. Parte deles chegou à capital depois de trabalhar na mineração, no interior do Estado de Minas Gerais.
Mineradores |
Família TakahashiFamília do pioneiro Kenjiro Takahashi, pioneioros na região de Belo Horizonte.
Família Takahashi |
Casa MonnakaInauguração da Casa Monnaka, uma das primeiras lojas pertencentes aos nipo-brasileiros em Belo Horizonte, na década de 1930. |
ComércioBar e sorveteria na capital Belo Horizonte, na década de 1940. |
Zona MetropolitanaEm Barbacena (MG), a fazenda de Masao Onga, dedicada ao cultivo de frutas graças ao clima ameno da Serra da Mantiqueira. Ao fundo, ao lado da sede, a plantação de caqui pronta para ser colhida. (2008) |
O jovem Masao Onga, na década de 1950, nos primeiros anos após a chegada ao Brasil, na plantação de tomate, em Barbacena (MG). |
PêssegoPêssegos sendo selecionados e embalados na fazenda de Masao Onga – Barbacena (MG). (2008)
Pêssego - embalagem |
Cultivo de floresProdução de flores na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Crianças no canteiro de crisântemos. s/d.
Cultivo de flôres |
Toshio OkadaToshio Okada, 64 anos, agricultor de Carandaí (MG), que, atualmente, produz cenoura, batata, alho, milho, entre outros. (2008)
Toshio Okada |
Fazenda JalecoFazenda Jaleco de Toshio Okada, em Carandaí, com plantação de milho (à direita) e de cenoura. (2007)
Fazenda Jaleco |
UsiminasPrimeiro grupo de operação do Alto Forno 1 da Usiminas formado por japoneses e brasileiros, em 1962. |
Vila OperáriaVista geral da residência dos operários em construção, em 1959, tendo ao centro o Grupo Escolar, em Ipatinga. Atualmente, chamas-se Bairro Amaro Lanari |
Casal ImperialAkihito e Michiko, então príncipes herdeiros do Japão, chegam ao aeroporto de Ipatinga para visita às instalação de Usiminas, em 1967. Ao lado deles, o governador de Minas Gerais, Israel Pinheiro.
Visita a Usiminas |
UsiminasVista geral das instalações de Usiminas a noite: a sinterização e o alto forno.
Usiminas - 2008 |
CenibraVista área da fábrica da Cenibra (Celulose Nipo-Brasileira S/A), em Belo Oriente, no Vale do Rio Doce (MG). (2007) |
Incentivo ao desenvolvimento do cerradoA plantação de soja e o presidente brasileiro Ernesto Geisel durante visita ao projeto de exploração do cerrado, em São Gotardo (MG), na década de 1970.
Visita do Presidente Ernesto Geisel ao projeto Polocentro |
Cerrado - Década de 70Luiz Sasaki no meio da paisagem natural do cerrado, antes da implantação do projeto de assentamento de agricultores nipo-brasileiros, em 1973, em São Gotardo. |
Casal Katsuji SekitaKatsuji Sekita era fazendeiro em Cornélio Procópio (PR) antes de mudar-se para São Gotardo (MG) com o filho mais velho, Tamio, em 1974. (2008)
Casal Katsuji Sekita |
PioneiroLuiz Issamu Sasaki, um dos primeiros funcionários da estação experimental responsável pelo assentamento dos agricultores em São Gotardo (MG). Hoje, é um dos produtores da região. Na foto, durante colheita de cenoura. (2008)
Luiz Issamu Sasaki |
SekitaNa Sekita Agronegócios, o processo de lavagem e seleção da cenoura. São Gotardo (MG) – 2008 |
Foto aérea 1980Uma das agrovilas montadas através do projeto de assentamento do cerrado em São Gotardo (MG). (1980)
Agrovila - São Gotardo |
MaracujáProdução de maracujá em Pirapora (MG), irrigada com as águas do Rio São Francisco. (2008) |
UvaParreira de uva Itália, em Pirapora (MG), a 330 quilometros de Belo Horizonte, irrigada com as águas do Rio São Francisco. (2008)
Cultivo de Uvas |
Canal centralNo projeto de irrigação de Jaíba, a água é captada no Rio São Francisco e, por meio de um sistema de canais a céu aberto é levada até às plantações. Acervo: Yuji Yamada
Canal Central |
Estação de bombeamentoNo sistema de irrigação de Jaíba, a água é captada no São Francisco e levada por canais até uma estação de bombeamento que faz a distribuição aos produtores.
Estação de bombeamento |
BananalBananal da Fazenda Yamada, às margens do Rio São Francisco, uma das propriedades que integram o Distrito de irrigação de Jaíba, no município de Mocambinho (norte de Minas Gerais) |
CaichosNa Fazenda Yamada, em Mocambinho, a colheita de banana: os cachos são colhidos e presos no cabo de aço aéreo que os transporta até o setor de embalagem. |
MocambinhoShigueyuki Fukugayoshi (à esq) e Shigetoshi Kojima, sócios e produtores de manga em Mocambinho (MG), integrado ao sistema de irrigação de Jaíba. |
TransporteNo meio da paisagem do semi-árido do norte de Minas Gerais, os caminhões que transportam as frutas produzidas por meio da irrigação.
Transporte |
Pinhão-mansoPinhão-manso, cultivo sendo testado para viabilizar a produção comercial na produção de biodiesel.
Pinhão manso |
Pinhão-Manso: PesquisadoresO agrônomo Jorge Kakida (à esq) e Nagashi Tominaga (economista), além de produtores de frutas por meio da irrigação, fazem pesquisas do pinhão-manso, em Janaúba (MG).
Pesquisadores |
Em Belo Horizonte, na capital mineiraBelo Horizonte – calcula-se em 10 mil nipo-brasileiros. A referência é a Sociedade Mineira de Cultura Nipo-Brasileira sediada no bairro Nova Cachoeirinha. Além de aulas de língua japonesa, a entidade promove uma série de atividades relacionadas à cultura japonesa voltada aos associados e ao público em geral. |
SumôEquipe de Sumô da Sociedade Mineira de Cultura Nipo-Brasileira
Sumô em Minas Gerais |
Corina BabaUma das pioneiras da imigração em Belo Horizonte, Corina Baba, cozinheira de mão cheia.
Corina Baba |
Associações na Serra da MantiqueiraNa região metropolitana da capital Belo Horizonte (MG), as cidades chegaram a fundar as associações de nipo-brasileiros, mas atualmente a situação é de abandono das sedes. Quem conta é Masao Onga, cuja casa tem sido um ponto de encontro da comunidade nos últimos anos, principalmente para as festas de Ano-Novo, … |
São Gotardo, moldes dos clubes do sulConsiderado “porta do cerrado”, na década de 1970, São Gotardo foi o assentamento pioneiro montado pela Cooperativa Agrícola de Cotia, com agricultores nipo-brasileiros vindos de São Paulo e Paraná. |
Paulo UejoO médico Paulo Uejo, ex-prefeito de São Gotardo, presença destacada dos nipo-brasileiros na cidade. Seu filho, Francisco foi eleito primeiro deputado estadual de Minas Gerais.
Paulo Uejo |
UndokaiNo campo da Associação, o Undokai (competição poliesportiva) reunindo as famílias descendentes de japoneses, em 1967. |
Em Ipatinga, um clube japonêsEm 1963, quando da construção de Usiminas, também foi erguida uma escola para os filhos de japoneses e que, em 1965, transformou-se na sede da Associação Nipo-Brasileira de Ipatinga. Foi o ponto de referência para estabelecer laços de amizade entre os descendentes que se encontravam, vindos de diferentes pontos do … |
Nipo-brasileiros espalhados na fronteira agrícolaA Associação Nipo-Brasileira do Norte de Minas foi, oficialmente, fundada em 1985 por Yoshihiro Sato e Shoichi Shibuya. Reúne cerca de 50 famílias dedicadas a agricultura, pecuária e comércio, residentes nas cidades de Montes Claros, Janaúba, Jaíba, Mocambinho, São Francisco, entre outras. Separadas por longas distâncias, essas famílias se encontram … |