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Como reagiram as pessoas quando eu tirei a cidadania americana (Japonês)

(Japonês) O meu marido é americano e quando eu comentei aos meus amigos que hoje seria a cerimônia de entrega da cidadania americana, eles ficaram muito contentes. Eu recebi de presente uma estátua da águia, símbolo dos americanos, e também recebi recomendações de usar um tipo especial de gravata para ir a festa e que vamos comemorar com um bom vinho. Eles foram as pessoas que mais ficaram contentes. E aí eu pensei, “Valeu à pena”. Eu entendo que para os americanos, que acham que este país é o mais forte do mundo, isto seria motivo de orgulho. Mas para mim, os Estados Unidos não é o país mais forte do mundo, mas é o país que eu vivo bem, tem um bom clima e me oferece trabalho. Neste sentido, eu me sinto até meio indiferente quando os amigos do meu marido comentam que eu realizei o grande sonho por ter recebido a cidadania. Mas o mais estranho é que quando eu comentei a mesma coisa aos meus amigos japoneses, ninguém me deu os parabéns, eles simplesmente me disseram “Que bom” só isso.”Que bom” e nada mais. Inclusive quando eu comentei a uma senhora que vive mais ou menos o mesmo tempo que eu aqui, e é mãe de dois filhos, ela perguntou “Por que você tirou a cidadania? Você não é japonesa?”. Eu achei isso muito mais estranho.


cidadania identidade

Data: 1 de março de 2007

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

Entrevistado: Yoko Nishimura

País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum

Entrevistados

Yumi Matsubara nasceu e cresceu na província de Gifu no Japão. Criada numa família japonesa conservadora, ela não contou para seus pais que estava se mudando para Los Angeles, na Califórnia, para aprimorar o seu inglês. Inicialmente, ela cursou uma escola de inglês por alguns meses antes de começar a estudar moda no Fashion Institute of Design & Merchandising (FIDM) em Los Angeles. Depois de se formar no FIDM em 1994, ela começou a trabalhar no ramo da moda.

Nessa época, seu desejo de se estabelecer permanentemente nos Estados Unidos estava ficando cada vez mais forte. Como sua empresa concordou em ajudá-la a ganhar o “green card” (visto de residência permanente), ela deu início ao processo de residência. No entanto, a situação financeira de sua empresa deteriorou em 1999; por essa razão, ela se viu obrigada a sair da companhia antes de receber o visto de residência permanente. Ela decidiu se casar com um cidadão americano em novembro de 1999, depois de apenas duas semanas de namoro. Ela recebeu seu green card em maio de 2001 e sua cidadania americana em dezembro de 2006. Atualmente, ela trabalha no ramo da moda em Los Angeles onde atua como “grader” e escritora free-lancer. (1 de março de 2007)

* Grader: indivíduo que cria versões em tamanhos diferentes de um desenho original para a produção de vestimentos em diversos tamanhos e estilos.

Yamashiro,Michelle

Okinawan cultural appreciation

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamashiro,Michelle

Prejudice against Okinawans from mainland folks

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamashiro,Michelle

American values she aligns with

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamashiro,Michelle

Working together in Okinawa using three languages

Norte-americana Okinawana, cujos pais são peruanos

Yamada,Mitsuye

Expressing herself through poetry

(n. 1923) Kibei Nisei poet, activist

Matsumoto,Juan Alberto

About Escobar (Spanish)

(n. 1962) Nikkei nipo-argentino de segunda geração

Teisher,Monica

Her definition of Nikkei

(n.1974) Colombiana japonesa que atualmente reside nos Estados Unidos

McKenna,Sabrina Shizue

Impacto de se assumir em sua família

(n. 1957) Juiz da Suprema Corte do Havaí.