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Faça isso por todos os asiáticos (Inglês)

(Inglês) Sabe, o tempo todo que estávamos fazendo esses argumentos e eu estava participando, de vez em quando, alguém dizia: "Como é que você está nessa?" E eu dizia: "Vocês são míopes". Eu dizia, "Número 1, se tivermos sucesso", eu dizia, "você está indo fazê-lo por todos os asiáticos” - naquela época eu usava o termo "orientais", eu disse, "Se eu não puder dizer a um coreano de um japonês, ou de um chinês e nenhum de vocês puder também, então, como os caucasianos serão capazes de dizer? Eles não serão capazes de dizer também." Eu disse: "Você está indo fazê-lo pelos nipo-americanos, mas no final fará por todos os asiáticos. Esse é o número 1 e é por isso que estou aqui." Eu disse: "Eu pareço com você, ninguém poderia dizer a diferença e por isso, quando for cumprido, será para todos. Será o que nos libertará."


100º Batalhão de Infantaria 442ª Equipe de Combate Regimental forças armadas discriminação relações interpessoais militares racismo Exército dos Estados Unidos Segunda Guerra Mundial

Data: 28 de agosto de 1995

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

País:

Entrevistados

O Coronel Young Oak Kim (aposentado do exército americano) era um condecorado veterano combatente, tendo tomado parte do 100º Batalhão da Infantaria/442º Time de Combate Regimental durante a Segunda Guerra Mundial, além de ter sido um líder comunitário respeitado. Ele nasceu em 1919 em Los Angeles, numa família de imigrantes coreanos.

Após o início da guerra, ele foi designado como um jovem oficial no 100º Batalhão, o qual era composto apenas de niseis. Mais tarde, ele teve a oportunidade de ser transferido porque se acreditava que coreanos e japoneses não se davam bem. Ele rejeitou a oferta, afirmando que todos eram americanos. Um líder natural dotado de aguçados instintos no campo de batalha, os feitos do Coronel Kim são quase que lendários.

O Coronel Kim continuou a servir o país na Guerra da Coréia, durante a qual ele se tornou o primeiro membro de uma minoria étnica a comandar um batalhão de combate do exército americano. Ele se aposentou do exército em 1972. O Coronel Kim recebeu 19 medalhas, incluindo a Cruz por Distinção no Serviço, a Estrela de Prata, duas Estrelas de Bronze, três Corações Roxos [“Purple Hearts,” medalhas concedidas aos mortos ou feridos nos campos de batalha], e a Cruz de Guerra francesa.

Mais tarde, o Coronel Kim serviu a comunidade asiática-americana ao ajudar a fundar a Fundação Educacional Go For Broke; o Museu Nacional Japonês Americano; o Centro de Pesquisa Coreano de Saúde, Educação e Informações; e a Coalição Coreana Americana, entre outros. Ele morreu de câncer em 29 de dezembro de 2005, aos 86 anos de idade. [A expressão “Go for Broke” -- “dar tudo de si não importa o resultado final” -- se refere ao regimento composto por nipo-americanos durante a Segunda Guerra Mundial] (8 de agosto de 2008)

Yamamoto,Mia

Compreendendo o racismo anti-negro no ensino médio

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano

Yamamoto,Mia

A discriminação racial a preparou para se tornar a primeira advogada transgênero

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano

Ninomiya,Masato

O ensino de línguas estrangeiras foi estritamente regulamentado durante a guerra

(n. 1948) Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – Advogado – Tradutor