Entrevistas
A reação da comunidade nipo-americana sobre a resistência ao recrutamento militar (Inglês)
(Inglês) O tratamento dado a nós, penso eu, severo, acho que significava que queriam desencorajar outros resistentes [ao recrutamento] a saírem do campo de concentração. Eles queriam ter certeza de que teríamos um monte de gente voluntariando ou entrando no serviço para o agrado da JACL [Liga de Cidadãos Nipo-Americanos] ou agrado da administração. Eu acho que foi quando ouviram falar de nós, acabaram dando o nome de “No-No boys”1, também nos chamando de “draft dodgers” [aquele que foge do serviço militar] e “chicken” [frango] e outros nomes, “disloyal” [desleal] e assim por diante. Essa foi uma das razões pela qual pensei que seria melhor já falar para as pessoas saberem meus motivos, meus pensamentos sobre por que eu tinha tomado a posição que tomei. Porque ao longo desses anos, por cerca de cinquenta anos, ninguém havia me perguntado por que eu fiz isso, mas todos eles tiraram suas conclusões a partir do que leram no jornal.
1. Os “No-No Boys” receberam essenome por responderem “não”a duas perguntasde umquestionáriodadoaos nipo-americanosevacuadosem campos de concentração. A primeira dizia: “Você está disposto a servir às forçasarmadas dos EstadosUnidosemmissões de combate, seja onde for mandado?”. A segunda mencionavasobre renegarqualquer forma desubmissãoou obediênciaao imperadorjaponês ououtrogoverno estrangeiro.
Data: 25 de julho de 1997
Localização Geográfica: Washington, Estados Unidos
Entrevistado: Larry Hashima, Stephen Fugita
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(n. 1915) Florista Nissei que se fixou em Nova York depois da Segunda Guerra Mundial. Integrante ativo do movimento sobre direitos civis dos Nipo-Americanos