Entrevistas
Conhecendo o grupo de Taiko Kinnara (Inglês)
(Inglês) Toda vez que tocávamos tambor, eu acho que nós atraíamos as pessoas por ser algo muito incomum naquela época. Então as pessoas começaram a querer participar. Essa foi uma das razões para que eu aprendesse mais música e mais taiko. Então, trabalho meio período, ganho dinheiro e vou ao Japão. Estudar, estudar. E, toda vez, levo o tambor.
Até 69, Koyasan-ho(?)—você se lembra? Koyasan-ho em Littke Tokyo. Nagano kenjinkai—algo como um grande grupo de pessoas da Província de Nagano—convidou-nos para fazer uma performance. Foi então, que conheci o grupo de taiko Kinnara. Eles tinham uma livraria, Amerasia, livraria Americana Asiática. Aquela foi a primeira vez que os encontrei.
Eles estavam fazendo seu próprio tambor. Foi uma mudança cultural. Eu nunca havia pensado em fazer o tambor. Pelo que conhecia de taiko era que, para fazer o tambor, precisava ser carpinteiro especializado. Mas isso era uma revolução. Revolução. Eles fizeram a revolução do taiko. Com a idéia deles, de utilizar barris de vinho — e usando o couro, eles conseguiram fazer de uma maneira barata, alguns não tão bons quanto o taiko japonês. Acredito que isso fez a história do taiko nos Estados Unidos. É muito, muito importante (que) os Nipo Americanos começassem a fazer—todos eles—seu próprio taiko.
Data: 27 de janeiro de 2005
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: Art Hansen, Sojin Kim
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.