(Japonês) Depois do Grande Terremoto de Kanto (1923), ele abriu um pequeno negócio. Quando aconteceu o Grande Terremoto de Kanto, o pai dele adoeceu, mas como era forte e corpulento, sobreviveu mais alguns anos. Depois, o Amano... como era mesmo o nome, ele abriu uma loja que vendia omanju (bolinho com recheio de feijão doce). Ele quis a perfeição, usando a melhor farinha e o melhor feijão e contratando especialistas. Ele próprio chegou a fazer a massa.
E ele fez muitas coisas que agradaram os clientes. E a maneira de ele administrar era interessante, sabe. A loja era limpa e não faziam os doces de uma só vez. Eram 3 vezes ao dia que eles saíam fresquinhos e se formava fila para comprá-los. E se acabavam antes de chegar a sua vez, o cliente sempre voltava pouco depois para consegui-los feitos na hora. Se fosse medir a quantidade de omanju em comprimento de linha férrea, seria como ir da estação de Yokohama até uma estação de Tóquio que não lembro o nome. Assim, a população de Yokohama tinha obrigação de fazer com que retornassem a Yokohama. A propaganda que faziam era muito interessante e atraia uma multidão de consumidores. Havia um grande banco chamado “Nambei mais alguma coisa” que encomendava o omanju do Amanoya para servir como lanche. Realmente era uma pessoa que sabia aproveitar as oportunidades e a loja de omanju deve ter sido o ponto de partida.
Data: 18 de abril de 2007
Localização Geográfica: Lima, Peru
Interviewer: Ann Kaneko
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum