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Crônicas Nikkeis n.º 5—Nikkei-go: O Idioma da Família, Comunidade e Cultura


1 de Junho de 2016 - 13 de Outubro de 2016

Arigato, baka, sushi, benjo e shoyu—quantas vezes você já usou estas palavras? Numa pesquisa informal realizada em 2010, descobrimos que estas são as palavras japonesas mais utilizadas entre os nipo-americanos residentes no sul da Califórnia.

Nas comunidades nikkeis em todo o mundo, o idioma japonês simboliza a cultura dos antepassados, ou a cultura que foi deixada para trás. Palavras japonesas muitas vezes são misturadas com a língua do país adotado, originando assim uma forma fluida, híbrida de comunicação.

Nesta série, pedimos à nossa comunidade Nima-kai para votar nas suas histórias favoritas e ao nosso Comitê Editorial para escolher as suas favoritas. No total, cinco histórias favoritas foram selecionadas.

Aqui estão as histórias favoritas selecionadas.

  Editorial Committee’s Selections:

  • PORTUGUÊS:
    Gaijin 
    Por Heriete Setsuko Shimabukuro Takeda

  Escolha do Nima-kai:

Para maiores informações sobre este projeto literário >>


Confira estas outras séries de Crônicas Nikkeis >>


legados Crônicas Nikkeis (série)

Stories from this series

Manga

11 de Agosto de 2016 • Hudson Okada

“Man-ga? Man-ga? Man-ga?” A cena que ocorria em minha frente era bastante inusitada. Levei alguns segundos para entendê-la: Uma mulher, com um enorme ponto de interrogação sobre a cabeça, olhando para mim e me dizendo: “Man-ga? Man-ga? Man-ga?”. Nesse momento, eu percebi que essa seria uma boa oportunidade para treinar a minha intuição – que nunca foi “lá” essas coisas. Comecei a levantar hipóteses: Apesar de seu sotaque japonês e de sua aparência japonesa, deduzi que essa senhora não se …

Nihongo vai e vem

20 de Julho de 2016 • Jorge Nagao

Tadatoshi e Setsuko, meus pais, chegaram à capital paulista, vindos de Vera Cruz, interior de São Paulo, em 1955, com 5 filhos.  Depois de uma breve passagem por uma casa na zona leste, no distrito de Ermelino Matarazzo, meu pai adquiriu um mercadinho/mise, próximo dali. Como os fregueses não aprendiam a pronunciar seus nomes, Tadatoshi virou Mário e Setsuko, Helena. Seu Mário e Dona Helena, tiveram que se comunicar em Português com os fregueses, com todas as dificuldades inimagináveis. Assim, …

Né?

11 de Julho de 2016 • Hudson Okada

Mesmo que tenham várias marcas verbais que os caracterizam para os brasileiros—hai, banzai e arigatô—, a interjeição “né”, com certeza, é a que mais se relaciona aos japoneses. Prova disso é o fato de que não existe um engraçadinho que nunca tenha brincado com um japonês, dizendo: “Tá caro, né?”, “Japoneis tem o zóio puxado, né?” e “Japoneis chupa raranja, né?”. Observação 1: quando um brasileiro diz japonês, ele pode estar se referindo tanto a japoneses de fato, quanto a …

Tentando Entender o Sotaque Japonês da Vovó—Meu Primeiro Passo na Descoberta do Nikkei-go

6 de Julho de 2016 • Tim Asamen

Eu moro numa fazenda no Imperial Valley, localizado no extremo sudeste da Califórnia. Os meus avós isseis estabeleceram a nossa fazenda antes da Segunda Guerra Mundial, quando milhares de imigrantes japoneses converteram o deserto estéril em terras férteis de cultivo. Quando eu estava crescendo, a minha avó tambémmorava na fazenda, na casa original que os meus avós haviam construído em 1930. Eu ainda me lembro quando a casa não tinha banheiro interno; haviaapenas um anexo—o qual a gente chamava de …

Crônicas de um nissei – Lembranças de uma infância diferente

29 de Junho de 2016 • Mitsuo Luiz Kariya

As lembranças que borbulham em minha memória, as melhores, são as de minha infância. Minha primeira participação em uma peça de teatro aos 5 anos de idade, representando o Imperador do Japão, sentado ao lado de minha Imperatriz, no Nihongakô. Nunca me esqueci. Parecia que havia nascido para isso.  Para ser Imperador. Eram outros tempos.   Nessa idade, eu ia sozinho para a escola de japonês, de ônibus. O motorista e o cobrador me conheciam. E me deixavam na porta …

Minato Gakuen e eu

20 de Junho de 2016 • Teiko Kaneko

Embora estejamos felizes com a inauguração de uma nova ferrovia e aproveitemos ao máximo, não temos ideia das dificuldades enfrentadas pelas pessoas envolvidas na segurança do terreno e na construção dos trilhos. Desta vez, li sobre o período de fundação de Minato Gakuen no blog do Sr. Imamura e percebi que não estava ciente das dificuldades que foram necessárias para que Minato Gakuen tivesse um início tranquilo. Aprendi sobre Minato Gakuen logo após seu início, e o prédio da escola …

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Authors in This Series

Silvia Lumy Akioka é sansei brasileira. Foi dekasegui aos 17 anos e em outra ocasião, bolsista na província de Fukuoka, quando publicou a série “O ano de uma brasileira no outro lado do mundo” - seu primeiro contato com este site. É admiradora da cultura japonesa e também gosta de escrever sobre outros temas em blogs. Esteve em Los Angeles como voluntária em 2012 e há 6 anos, é consultora oficial do Descubra Nikkei.

Atualizado em fevereiro de 2019


Tim Asamen é o coordenador da Galeria Americana Japonesa, uma exposição permanente no Imperial Valley Pioneers Museum. Seus avós, Zentaro e Eda Asamen, emigraram de Kami Ijuin-mura, na prefeitura de Kagoshima, em 1919, e se estabeleceram em Westmorland, Califórnia, onde Tim reside. Ele ingressou no Kagoshima Heritage Club em 1994, atuando como presidente (1999-2002) e como o editor do boletim do clube (2001-2011).

Atualizado em agosto de 2013


Linda Cooper é consultora de comunicação e escritora freelancer com mais de 30 anos de experiência no ramo de relações públicas, e como assessora de imprensa no senado dos E.U.A. e jornalista. Ela se formou em jornalismo e ciência política na Universidade de Mississippi para Mulheres. Cooper mora no estado de Tennessee. Sua melhor amiga, Brenda, é uma enfermeira licenciada num centro de pesquisa médica e mora nas redondezas com a sua família.

Atualizado em setembro de 2017


Sergio Hernández Galindo é formado na Faculdade do México, se especializando em estudos japoneses. Ele publicou numerosos artigos e livros sobre a emigração japonesa para o México e América Latina.

Seu livro mais recente, Os que vieram de Nagano. Uma migração japonesa para o México (2015) aborda as histórias dos emigrantes provenientes desta Prefeitura tanto antes quanto depois da guerra. Em seu elogiado livro A guerra contra os japoneses no México. Kiso Tsuru e Masao Imuro, migrantes vigiados ele explica as consequências das disputas entre os EUA e o Japão, as quais já haviam repercutido na comunidade japonesa décadas antes do ataque a Pearl Harbor em 1941.

Ele ministrou cursos e palestras sobre este assunto em universidades na Itália, Chile, Peru e Argentina, como também no Japão, onde fazia parte do grupo de especialistas estrangeiros em Kanagawa e era bolsista da Fundação Japão, afiliada com a Universidade Nacional de Yokohama. Atualmente, ele trabalha como professor e pesquisador do Departamento de Estudos Históricos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México.

Atualizado em abril de 2016


Paranaense, graduada em História pela Universidade Estadual de Londrina - UEL e em Pedagogia pelo Centro de Estudos Superiores de Londrina - CESULON, professora aposentada da rede municipal e estadual de ensino. Bolsista do Governo Japonês-Ministério de Educação e Cultura na Universidade de Hiroshima entre 1987 a 1989. Participa do Grupo Hikari de Londrina, que tem como objetivo manter viva a cultura japonesa, responsável pela edição das fotos do site: www.hikarilondrina.com.br

Atualizado em junho de 2018


Rio Imamura, cidadão americano há quase 30 anos morando na cidade de Nova York e no sul da Califórnia, retornou ao Japão após se aposentar em 1994. Sua tradução japonesa de Dear Miss Breed escrita por Joanne Oppenheim foi publicada pela Kashiwa Shobo, Tóquio em 2007.

Atualizado em fevereiro de 2012


Teiko Kaneko nasceu em Ishikawamachi, província de Fukushima, Japão. Ela se casou em 1973 e imigrou para New Brunswick, Canadá, com seu marido cientista. Teiko mudou-se para San Diego, Califórnia, em 1977. Ela lecionou em Minato Gakuen de 1985 a 2001. Atualmente atua como secretária na Igreja Batista do Sul Japonesa de San Diego.

Atualizado em junho de 2016


Trabalha como Consultor Técnico e Comercial, Desenvolvimento de produto, Analista e Gestor de Negócios e Contas Corporativas nas áreas de tecnologia da informação, consultoria, assessoria, assistência técnica e comercialização consultiva de softwares e hardware, com especialização na elaboração e venda consultiva de projetos de Inteligência estratégica de segurança, vigilância eletrônica e Imagens.


Jorge Nagao nasceu em Vera Cruz-SP, em 1952. Mora em São Paulo. Colaborou na seção de humor da Folha de S.Paulo e no famoso semanário humorístico Pasquim, nos anos 1980. Desde 2010 é colunista do jornal Nippak/Brasil e integra a constelação do www.algoadizer.com.br.

Atualizado em novembro de 2014


Carolyn Nakagawa é uma dramaturga e poetisa que vive em um território indígena não cedido conhecido como Vancouver, Canadá, onde nasceu e cresceu. Atualmente, ela trabalha para o Museu Nacional Nikkei e escreve uma peça completa sobre o jornal The New Canadian e seu legado para os nipo-canadenses atuais.

Atualizado em fevereiro de 2019


メキシコ生まれ日系メキシコ人二世。筑波大学卒業後、ボストン大学大学院進学。国際関係学修士。現在はロサンゼルスでReiyukai Americaにて事務局長として勤務。

(2015, 10 de janeiro de 2015)


Udê, ou Hudson Okada, nasceu na cidade de Matão-SP, no dia 02 de agosto de 1979. Mora em São Paulo desde 2005. É neto de japoneses e adora escrever sobre a cultura nikkei.

Faz parte do time de colaboradores do site Descubra Nikkei e do site Tempos Crônicos.



Atualizado em abril de 2017


Natural de Arapongas, Paraná, graduada em Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Londrina – UEL. Responsável pela administração de site e fanpage de empresa atacadista de joias e semijoias em Londrina, fotografando e produzindo vídeos para serem postados nos mesmos. Faz parte da coordenação do Grupo Ishindaiko de Londrina (taiko). Participa do Grupo Hikari de Londrina, que tem como objetivo manter viva a cultura japonesa, responsável pelas filmagens, produção e edição dos vídeos do site: www.hikarilondrina.com.br.

Atualizado em junho de 2018


Paulistano, 26 anos, reside na capital de São Paulo e estuda Engenharia de Produção. Gosta de cinema, correr no parque, nadar, malhar na academia. Está se preparando para ir trabalhar no Japão.  

Atualizado em junho de 2016


Nascido em São Bernardo do Campo, São Paulo, é Engenheiro Químico especializado em Administração de Empresas, em Gestão Empresarial e em Educação Ambiental e foi bolsista da província de Chiba em 1994 na área de tratamento de água, mas atualmente é empresário no setor do turismo. Atua em diversas organizações do terceiro setor como a JCI (Junior Chamber International), onde foi Presidente do capítulo de São Paulo e Vice-Presidente Executivo Nacional, é Presidente do Conselho Deliberativo da ASEBEX – Associação Brasileira de Ex-Bolsistas no Japão, Vice-Presidente do IPK – Instituto Paulo Kobayashi, Conselheiro Fiscal da Associação Pan-Americana Nikkei do Brasil (APNB), Segundo Secretário da Associação Chiba Kenjin do Brasil e membro da Comissão de Comunicação e Marketing do Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social.

Atualizado em novembro de 2014



Nascido em Gabriel Monteiro-SP em 1987. Arquiteto e urbanista formado pela FAU-USP em 2010. De 2011 a 2015 atuou como arquiteto sócio no SPBR Arquitetos e atualmente é sócio fundador do Sabiá Arquitetos. Além disso, é professor de Linguagem Arquitetônica no Colégio Santa Cruz e ilustrador responsável pela série [im]previsível são paulo publicada no portal Vitruvius.

Atualizado em outubro de 2016


Mary Sunada está casada com John Sunada há 40 anos e tem dois filhos, James e David. Ela é professora primária aposentada, após trabalhar para o Distrito Escolar de Los Angeles (LAUSD) por 36 anos. Ela é membro da Igreja Budista de Orange County (OCBC), do Museu Nacional Japonês Americano, e do centro educacional Go for Broke. Seus interesses são pescar, dançar e viajar com a família e amigos.

Atualizado em setembro de 2020


Nascida e criada na cidade de Bastos, a Cidade do Ovo, no Estado de São Paulo. Mora atualmente na Capital. Seu neto Theo é plugado no 220 e diz que queria uma avó mais jovem que pudesse pular, correr e jogar bola junto com ele. Pela primeira vez, em julho (mês de seu aniversário), o sakurá do seu quintal floresceu em sua plenitude, o que a deixou muito feliz. Está na fase de curtir flores, com foco em orquídeas.

Atualizado em setembro de 2016


Descendente de okinawanos, Javier Takara (pseudônimo) é um nikkei sansei nascido em Lima em 1965. Seus avós paternos eram de Kumejima e os maternos de Itoman. Em 1989, ele foi como dekassegui para o Japão. Atualmente reside na cidade de Zama, na prefeitura de Kanagawa. Escreve no seu blog: elblocdejaviertakara.blogspot.com. 


Heriete Setsuko Shimabukuro Takeda, 61 anos, descendente de okinawanos, nasceu e vive na cidade de São Paulo. Casada e mãe de dois filhos. Aposentada, usa a escrita para resgatar memórias e ter horizontes.

Atualizado em outubro de 2018


Chuck Tasaka é neto de Isaburo e Yorie Tasaka. O pai de Chuck foi o quarto de uma família de 19 filhos. Chuck nasceu em Midway, na Colúmbia Britânica, e cresceu em Greenwood, B.C., até terminar o ginásio. O Chuck cursou a University of B.C. e se formou em 1968. Depois de se aposentar em 2002, ele desenvolveu um interesse pela história dos nikkeis. Esta foto foi tirada por Andrew Tripp do Boundary Creek Times em Greenwood.

Atualizado em outubro de 2015


Nasceu em Shizuoka-ken em 1995, chegou ao Brasil em 2004. Cursou o ensino fundamental e o médio na cidade de São Paulo. Está no último ano de Design Gráfico no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Seu hobby é dançar, fazer doces e brincar com Leika e Bruce, seus golden retriever. Espera continuar servindo a Deus através da dança e trabalhar na área de Design Gráfico.

Atualizado em setembro de 2016


Natural de Bebedouro no interior do Estado de São Paulo, graduada em Enfermagem pela Universidade São Paulo – USP, atuou como docente na Universidade Estadual de Londrina – UEL até se aposentar em 2010. Faz parte da equipe de produção do programa “Tecer Idades” da Rádio UEL FM da Universidade Estadual de Londrina, destinado ao público da terceira idade. Participa como voluntária em projetos ligados à área de envelhecimento humano e integra da diretoria da “Casa de Apoio ao Familiar de Idosos Acamados” em Londrina. Participa do Grupo Hikari de Londrina, que tem como objetivo manter viva a tradição e a cultura japonesa, responsável pela produção e redação de textos para o site: www.hikarilondrina.com.br

Atualizado em junho de 2018