Descubra Nikkei

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Henrique Minatogawa

@Henrique

Henrique Minatogawa é jornalista e fotógrafo, brasileiro, nipo-descendente de terceira geração. Sua família veio das províncias de Okinawa, Nagasaki e Nara. Em 2007, foi bolsista Kenpi Kenshu pela província de Nara. No Brasil, trabalha na cobertura de diversos eventos relacionados à cultura oriental. (Foto: Henrique Minatogawa)

Atualizado em julho de 2020


Stories from This Author

Comemoração do Dia Internacional do Nikkei no Brasil

24 de Agosto de 2020 • Henrique Minatogawa

O Dia Internacional do Nikkei é comemorado no dia 20 de junho. Neste ano, conforme a situação mundial, as celebrações aconteceram em outros formatos. Na cidade de São Paulo, a data foi incluída no calendário oficial de datas comemorativas e eventos por meio da Lei 17.169/2019. De acordo com o texto da lei, “com o objetivo de debater e incentivar a preservação da tradição e dos valores culturais da Sociedade Nikkei, para que seja possível transmitir o legado dos pioneiros …

Curso de Uchinaguchi preserva cultura e reforça identidade de Okinawa

30 de Julho de 2020 • Henrique Minatogawa

A cultura de Okinawa está presente na cidade de São Paulo por meio de atividades e eventos organizados pelas associações. Música, dança e culinária são os principais expoentes de divulgação.  Esses eventos costumam atrair muitos visitantes, que, aos poucos, vão tendo contato também com palavras diferentes do “idioma japonês”. “Uchina”, “mensore” e “goya” são palavras facilmente identificadas em um evento típico da comunidade de descendentes de Okinawa em São Paulo; elas pertencem ao “Uchinaguchi”, que é, em termos gerais, o …

Os caminhos para os Jogos Olímpicos

6 de Dezembro de 2019 • Henrique Minatogawa

Nunca desista: Jessica Yamada No fim de julho de 2020, a atenção do mundo deverá estar concentrada nos Jogos Olímpicos de Tokyo. Turistas do mundo inteiro estão há meses planejando a viagem, reservando passagens e hotéis. Um grupo de pessoas está há mais tempo se preparando: por meses, muitos anos; talvez a vida inteira. São os atletas. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) estima que a delegação nacional contará com aproximadamente 250 atletas em Tokyo. “Os Jogos Olímpicos são um evento …

Conheça o trabalho de duas tatuadoras nikkeis de São Paulo

6 de Novembro de 2019 • Henrique Minatogawa

A partir de aproximadamente 10 anos atrás, a tatuagem vem ganhando outro status no Brasil. Antes, a ideia era de que apenas marginais tinham tatuagem. Atualmente, pessoas de diversas profissões e origens levam no corpo o que cada vez mais se aceita como “obra de arte”. “Não vou negar que algumas pessoas ainda olham de jeito estranho. A sociedade está evoluindo e entendendo que é uma questão artística. Conversando com clientes, fico sabendo que algumas profissões ainda não encaram a …

Pequenas mudanças nas celebrações familiares

16 de Agosto de 2019 • Henrique Minatogawa

Nós sabemos que muitos japoneses vieram para o Brasil há mais de 100 anos. Trouxeram toda sua cultura, que seus descendentes preservam e, ao mesmo tempo, evoluem com o tempo. Um dos costumes integrantes dessa cultura são as celebrações. Conversei com dois profissionais que atuam no segmento de produção e fotografia de festas e outros eventos. “Sempre tive, desde a infância, uma queda muito grande por som e música. Incentivado pela minha mãe, participava de eventos culturais do kaikan [associação …

O desafio do shogi no Brasil

5 de Dezembro de 2018 • Henrique Minatogawa

Peão, torre, cavalo, bispo, rei: no Brasil, esses nomes logo remetem ao jogo de xadrez. Não que o xadrez seja extremamente popular no país, apenas que muitas pessoas têm alguma noção. A expressão “xeque-mate” é usada em diversas situações do cotidiano. Eu mesmo aprendi a jogar xadrez na escola; na faculdade, havia um clube de xadrez, mas eu não fazia parte. Na minha família, ninguém jogava shogi. Não que eu saiba, pelo menos. Não lembro de ter visto tabuleiro e …

Nikkeis gays falam sobre preconceito e aceitação - Parte 2

29 de Novembro de 2017 • Henrique Minatogawa

Ler Parte 1 >> Referências As etnias orientais têm pouca visibilidade em meios de comunicação no Brasil. Ainda que a proporção quantitativa seja pequena, em termos culturais e econômicos, a participação dos grupos orientais é expressiva. Mesmo assim, a visibilidade enquanto parte da sociedade brasileira é ínfima. Em relação aos homossexuais, há a busca por essa referência relacionada ao gênero, além da étnica. “Lembro que em uma novela tinha um casal gay e que era tudo muito velado. Acho que …

Nikkeis gays falam sobre preconceito e aceitação - Parte 1

28 de Novembro de 2017 • Henrique Minatogawa

No Brasil, vivem aproximadamente 190 milhões de pessoas de acordo com o censo de 2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Destes, aproximadamente 1,5 milhão são japoneses ou descendentes de japoneses, ou seja, menos de 1% da população do país, conforme dados do Ministério de Relações Exteriores do Japão e do Centro de Estudos Nipo-Brasileiros. Em termos quantitativos, portanto, o Nikkei faz parte de uma minoria. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e …

Chef pâtissier nikkei divulga yogashi no Brasil

17 de Abril de 2017 • Henrique Minatogawa

Os nikkeis são rapidamente identificados pelas características físicas orientais. A partir disso, muitas pessoas no Brasil pensam que todo nikkei está envolvido exclusivamente em cultura japonesa. Isto é, se pratica esportes, é karate; se gosta de música, é de enka; se desenha, é mangá. Apesar de essas suposições não serem 100% equivocadas, nem sempre é assim. Vivianne Hitomi Wakuda, 29, sansei, é chef pâtissier. “Na minha primeira entrevista de emprego, achavam que eu trabalhava com doce de feijão. Então eu …

A falta que faz uma mercearia japonesa

30 de Dezembro de 2016 • Henrique Minatogawa

Há alguns anos, trabalhava em uma editora localizada no bairro de Vila Mariana, em São Paulo. Perto, havia uma mercearia oriental, onde eu costumava comprar um bento na hora do almoço. Não era todo dia que eu comprava bento; creio que duas ou três vezes por semana no máximo. Comprava também um pão de fôrma estilo oriental que não se encontra em mercados e padarias comuns. De vez em quando, sentia vontade de comer manju. Às vezes era shoyu, kare, …

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