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Laura Honda-Hasegawa

@laurahh

Nasceu na Capital de São Paulo em 1947. Atuou na área da educação até 2009. Desde então, tem se dedicado exclusivamente à literatura, escrevendo ensaios, contos e romances, tudo sob o ponto de vista nikkei.

Passou a infância ouvindo as histórias infantis do Japão contadas por sua mãe. Na adolescência lia mensalmente a edição de Shojo Kurabu, revista juvenil para meninas importada do Japão. Assistiu a quase todos os filmes de Ozu, desenvolvendo, ao longo da vida, uma grande admiração pela cultura japonesa.

Atualizado em maio de 2023


Stories from This Author

Histórias de Decasséguis
História nº 46: Quem é a Li-Ha-Na da pintura?

27 de Fevereiro de 2024 • Laura Honda-Hasegawa

Hana casou-se no dia em que completava 27 anos de idade. O noivo, Eidi, tinha 24 anos e era o irmão mais novo de uma ex-colega de classe de Hana. Seis meses antes, essa colega a havia procurado, dizendo que o seu irmão iria trabalhar como decasségui no Japão e a família tinha achado melhor que ele se casasse antes e, assim, começou a procura por uma noiva. Daí, a primeira ideia que veio à mente foi a ex-colega de …

Histórias de Decasséguis
História nº 45: Fujiko e o orgulho de ser “japonesa”

16 de Janeiro de 2024 • Laura Honda-Hasegawa

A família Ozaki era uma grande família, pois moravam na mesma casa com os pais os dois filhos mais velhos, casados, com suas esposas e filhos. Foi nessa casa que nasceu Fujiko e sendo a primeira das netas, o seu avô, que era um grande fã da atriz do cinema japonês Yamamoto Fujiko, escolheu para ela o prenome Fujiko dizendo: “Que a minha netinha seja bonita e querida por todos como a minha atriz favorita”. Fujiko era uma menina alegre, …

Histórias de Decasséguis
História nº 44 (Parte II): Estou de volta!

30 de Junho de 2023 • Laura Honda-Hasegawa

Lea parte I >> Depois de trabalhar no Japão durante três anos, Paulo estava de volta ao Brasil. Chegou o domingo e ele se aprontou para ir à igreja que frequentava desde criança. “O pai e a mãe devem ter saído para fazer caminhada no Ibirapuera. A Karen e a Erika devem estar dormindo ainda...” – ele lamentou pelo fato de a família não ter o hábito de ir à igreja. Ficou feliz ao avistar a igreja com a porta …

Histórias de Decasséguis
História nº 44 (Parte I): Estou de volta!

20 de Abril de 2023 • Laura Honda-Hasegawa

Ainda cursando o ensino fundamental, Paulo já havia decidido que estudaria Teologia logo que terminasse o ensino médio e depois trabalharia em missões. Os pais dele não eram cristãos, mas por influência da avó paterna, ele teve uma educação centrada nos preceitos bíblicos. Nas manhãs de domingo, levava 30 minutos de ônibus para chegar na casa da avó e, de lá, ia para a igreja na companhia da avó e duas primas. Havia o culto dos adultos e o culto …

OHAYO Bom dia II
“Batchan” é a palavra da vez

20 de Março de 2023 • Laura Honda-Hasegawa

“A obaachan da Laura mora bem longe daqui” – e me mostrando fotos, mamãe ia contando histórias sobre a minha avó. E quando eu estava com 12 anos de idade fui finalmente conhecê-la. Era uma grande família: meu avô, minha avó, 4 tios solteiros, 2 primas que estavam aos cuidados da avó, um tio casado que morava com a esposa e 5 filhos na casa construída no mesmo terreno. Só os primos eram 7 no total. Finalmente, depois de mais …

Histórias de Decasséguis
História nº 43: Tomomi e Naruto e o sonho de cada um

30 de Janeiro de 2023 • Laura Honda-Hasegawa

Tomomi é uma jovem de 19 anos, nascida no Japão, filha de pai japonês e mãe nikkei brasileira. Quando a sua mãe trabalhava numa padaria em Nagoia, conheceu o dono de uma loja de conserto de bicicletas localizada nas proximidades, deixou o seu emprego e foi trabalhar nessa loja. Logo os dois se apaixonaram e foram morar junto. Nasceu-lhes a filha Tomomi e a vida seguiu seu rumo. Porém, quatro anos atrás, o pai de Tomomi faleceu repentinamente vítima de …

Histórias de Decasséguis
História nº 42: A Batchan está vindo para o Japão!

16 de Dezembro de 2022 • Laura Honda-Hasegawa

Eu me chamo Ryoma Leonardo e tenho 11 anos. Papai, que é brasileiro, assistiu à novela da TV japonesa sobre o samurai Sakamoto Ryoma, virou fã dele e escolheu o nome Ryoma, dizendo que só o nome japonês já está bom. Mas a mamãe, que é sansei e grande fã de Leonardo DiCaprio, fez questão de incluir Leonardo no meu nome. O interessante é que todo mundo me chama de Ryoma, o que me deixa muito feliz. Eu gosto muito. …

Histórias de Decasséguis
História nº 41: Apesar da distância, Yugo e sua mãe estão mais juntos que nunca!

21 de Outubro de 2022 • Laura Honda-Hasegawa

Quando Yugo estava com 4 anos de idade, os seus pais se separaram e Eneida, a sua mãe, foi embora de volta a Porto Seguro, sozinha. Para o pai dele isto não foi surpresa, pois há muito pressentia que se separariam dessa maneira devido aos comentários que ouvia dos parentes desde o início: “A Eneida veio para São Paulo atraída pelo estilo de vida que via nas novelas”. “E o tolo do meu filho dizia que foi amor à primeira …

Histórias de Decasséguis
História nº 40: Quatro irmãs rumo ao Japão

9 de Março de 2022 • Laura Honda-Hasegawa

As quatro irmãs da família Uchiyama estavam sempre juntas. Durante a infância, brincavam de casinha no quintal da avó e quando adolescentes iam ao cinema, ao concerto de música e às viagens, sempre juntas. Mas na vida adulta cada uma seguiu o seu caminho e foram se distanciando. Yuki, a mais velha delas, foi aprovada no concurso para admissão num dos maiores bancos do país e construiu uma carreira promissora na instituição financeira. A segunda, Yuri, conheceu um canadense no …

Histórias de Decasséguis
História nº 39 (Parte II): O que o Japão me deu de presente

17 de Janeiro de 2022 • Laura Honda-Hasegawa

Lea parte I >> Lá pelas 6 horas da tarde, a mãe de Sumie retornou do trabalho. “Oi! Cheguei! E aí, o que é que comprou? As roupinhas de bebê de agora são uma graça, não?” – dizendo isto tratou de levar as compras do supermercado para a cozinha. Não houve resposta. Então, foi ao segundo andar e encontrou Sumie caída na cama sem sentidos. No dia seguinte, Sumie despertou no leito de hospital, viu sua mãe e perguntou mostrando-se …

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